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- Fun Spot Orlando
Muita gente pensa que Orlando é só Disney, muita gente pensa que Orlando é só Disney e Universal... Enfim, muita gente pensa muita coisa destorcida sobre a capital dos parques temáticos. E muitos desconhecem as atrações que vão além dos complexos mencionados. Durante o tempo que estive lá, tive a oportunidade de explorar a maior parte da ampla gama de entretenimento da cidade, incluindo os parques de diversões Fun Spot, tanto o de Kissimmee, tanto o de Orlando. Fun Spot Orlando Localizado perto do Universal Orlando Resort e do restaurante brasileiro Camilla's, o Fun Spot Orlando abriga algumas atrações que divertem toda família. Passei menos de 1 hora e meia no parque, e fui mirando as duas montanhas-russas: White Lightning e Freedom Flyer. A White Lightning é uma montanha-russa de madeira, de alta velocidade, e é considerada a melhor da Flórida. Entretanto, discordo dos especialistas quanto à isso. A White é legal, chega a 71 km/h, mas não bateu sua irmã Mine Blower, do Fun Spot Kissimmee. Pouco saí do banco durante seu percurso, mas seus sobe-e-desces em alta velocidade foram muitíssimos divertidos. Já a Freedom Flyer, que esperava curtir muito também, foi ótima! Muito mais suave que a sua irmã Flight School no Legoland Florida, ainda oferecia a possibilidade de ir em uma experiência de realidade virtual. Ambas as experiências foram muito bacanas. É um ótimo passeio para fechar a ida ao Fun Spot, por exemplo, especialmente se você estiver com o passaporte completo. Em ambos os Fun Spot você pode pagar por brinquedos (brinquedos normais US$ 5 e montanhas-russas US$ 10) ou comprar o passaporte completo. Como tinha pouco dinheiro e achava que o passaporte completo não tinha um bom custo/benefício porque já tinha andado na maior parte daqueles brinquedos em outros lugares, decidi dar atenção somente as montanhas-russas. Entretanto, dei uma volta no Fun Spot para ver o que o parque tinha a oferecer. Além do segundo skycoaster (simulador de voo livre) mais alto do mundo com 76 metros de altura, o parque tem uma roda-gigante com uma belíssima vista para International Drive, quatro circuitos de kart e brinquedos infantis sortidos. De brinquedo radical, o Fun Spot tem o clássico Enterprise, o famoso bicho-da-seda Ripcurl, o balanço Hot Seat e o frisbee Headrush 360, que pelo seu tamanho pequenino, tem tudo para ser uma experiência intensa (acredite, só ler meu relato do Kentucky Kingdom e procurar pela parte do Cyclos). O parque ainda oferece um arcade, cheio de fliperamas e máquinas de jogos, imenso! A praça de alimentação do parque é bem legal, com muitas variedades de fast-food americano. É o parque que mais leva a sério a culinária do "podrão americano". Eu não quis tentar a sorte porque já estava farto de gordura, mas para quem ama, é um prato cheio. Inclusive, é no Fun Spot que é dito ter o melhor funnel cake de Orlando, uma sobremesa típica americana DELICIOSA! Resumão do Fun Spot Orlando: Alimentação: Fast-food Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Orlando (MCO). Para chegar ao parque, é recomendável ir de carro ou Uber. Filas: tranquilas. Melhores atrações: White Lightning, Freedom Flyer e Skycoaster. Melhores meses para visitar: todos, exceto Julho e Agosto. Melhor ordem de brinquedos dentro do parque: White Lightning / Freedom Flyer / Skycoaster / Hot Seat / Enterprise / RipCurl / HeadRush 360 / Ferris Wheel / Circuitos de Kart Preço: US$ 46 (dólares americanos) / Brinquedos podem ser pagos à parte. Site oficial: https://fun-spot.com/ ----------------------------------------------------------- Fun Spot Kissimmee O Fun Spot de Kissimmee fica ao lado do complexo comercial Old Town, local onde sempre pegava o ônibus para ir ao Busch Gardens. Ele faz parte de um importante cenário da vida noturna de Orlando, em uma rua que jovens e adultos se reúnem para beber e se divertir ao som de shows ao vivo, restaurantes na Old Town, lojas de fast-food e alguns labirintos temáticos. O clima é bastante familiar e não presenciei nada estranho. Pelo contrário, achei incrível a atmosfera do lugar! O parque segue a receita do seu irmão de Orlando. São duas montanha-russas, a Rockstar e a Mine Blower. A Rockstar é uma Wild Mouse comum, sem muitas surpresas. Achei chatinha, como tenho a mesma impressão da maioria desse modelo. Destaque positivo para a equipe de operação, que fazia um embarque/desembarque muito ágil. Mesmo. Já a Mine Blower EXPLODIU TODO MEU CORAÇÃO, SOCORRO! No momento que a montanha-russa começou sua queda, parecia que ela tinha entrado em modo turbo tamanha a velocidade que aquele trem percorreu os trilhos! Eu tive que experimentar ela várias vezes para poder absorver o percurso, do tanto que fiquei alucinado com a velocidade. E ela sempre estará no meu coração porque foi a única vez que fui em uma montanha-russa sozinho no trem inteiro. Momento muito especial dado pelo Fun Spot! Com 91 metros de altura, é o Skycoaster do Fun Spot Kissimmee que aguardava ser a maior aventura que eu já tinha feito na minha vida até agora. Eu sonhava em pular dessa coisa desde do momento que descobri a existência dela, e aquele era o momento. Levei mais de uma hora observando a galera saltar, e a cada vez mais eu parecia menos encorajado, até que meu amigo me puxou e disse: VAMO? VAMO! Já tinha pulado do Hadikali (modelo semelhante de 60 metros de altura do Hopi Hari), mas nada comparado a isso. Eu tenho medo de altura. Sim, quando eu fico em uma altura sem me sentir protegido por uma barra ou colete, a coisa complica para mim. E lá estava eu sendo içado por um cabo de aço a 91 metros de altura. Do topo, dá para ver toda Orlando! Consegui ver a Spaceship Earth do EPCOT, alguns hotéis da Disney, a Universal, as montanhas-russas do SeaWorld, a roda-gigante ICON (antiga Orlando Eye) e o condomínio onde eu morava. Era muito para minha cabeça assimilar, quando meu amigo solta a cordinha e eu despenco gritando descontroladamente em direção a um lago negro e voando depois livre como um pássaro por cima do Fun Spot. Inesquecível. O Fun Spot Kissimmee ainda tem alguns brinquedos clássicos, como o bicho-da-seda, um chapéu mexicano bem rústico, um Twister, o Headrush 360 um brinquedo planador giratório e as tradicionais pistas de kart. Sim, lá também tem o funnel cake! Resumão do Fun Spot Kissimmee: Alimentação: Fast-food Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Orlando (MCO). Para chegar ao parque, é recomendável ir de carro ou Uber. Filas: tranquilas. Melhores atrações: Mine Blower, Rockstar e Skycoaster. Melhores meses para visitar: todos, exceto Julho e Agosto. Melhor ordem de brinquedos dentro do parque: Mine Blower / Yo-Yo / Circuitos de Kart / Hurricane / Flying Bobs / Hot Seat / Skycoaster / Galaxy Spin / Screamin' Eagles Preço: US$ 46 (dólares americanos) / Brinquedos podem ser pagos à parte. Site oficial: https://fun-spot.com/ --- Vale muito a pena visitar o Fun Spot para uma diversão clássica e mais-ou-menos barata à noite. Pode ser um passeio divertido depois de um dia de shopping em Orlando, ou depois de um parque aquático. Não deixe de ir, nem se apavore com a estrutura rústica e clássica dos Fun Spot. Os brinquedos são muito seguros e bem cuidados! :)
- SeaWorld Orlando
Um dos mais antigos parques temáticos da Flórida, o SeaWorld Orlando passou por muitas transformações com o objetivo de tornar o lugar mais agradável à todas as idades e gostos. Com isso, novas atrações como a montanha-russa Mako e o gigante simulador Antarctica: Empire of the Penguin chegaram ao local nos últimos anos, aumentando sua visitação. Contudo, o SeaWorld Orlando ainda mantém sua alma conectada ao ambiente marinho. Tudo no SeaWorld tem uma referência direta ao mar, seja real ou mitológico. A visita acaba sendo também de muito aprendizado, visto que o parque disponibiliza placas informativas sobre consciência ambiental e hábitos dos animais. Caso vá em meses como Julho ou Dezembro, é indispensável o uso do Quick Queue, sistema de fura-fila dos parques SeaWorld, para ter uma visita sem problemas com fila. O sistema custa US$ 19, entretanto, esse preço pode mudar no mês de Julho. Logo depois da entrada, a gigantesca Manta desperta a curiosidade de quem passa, até mesmo dos menos corajosos. Ela é uma flying coaster - modelo onde os visitantes vão deitados de barriga para baixo - com quatro inversões e velocidade de 90 km/h. Presta uma homenagem as arraias, que podem ser vistas no imenso aquário localizado na fila do brinquedo. A Manta, em minha opinião, foi por muito tempo a melhor montanha-russa de toda Flórida. Seu percurso é único, e passa pelas exibições de pelicanos e flamingos, além de um grande espelho d'água. Fornece uma gostosa e incrível sensação de liberdade, merecendo a repetição quantas vezes for necessário. Entretanto, a novíssima Mako, a mais alta e mais rápida montanha-russa do estado tomou esse lugar no meu coração. Seu percurso de 1.450 metros, quase 120 km/h e 61 metros de altura, cheio de sobes e desces, faz quem a desafia apenas um instrumento da ação da força gravitacional. É possível ter várias vezes a sensação de sair do banco, o airtime, e isso para mim é a coisa mais legal em uma montanha-russa! É importante ficar de olho nos horários dos shows, apresentados no verso do mapa do SeaWorld Orlando. O Dolphin Days, show exibido no Dolphin Theater, normalmente é apresentado pela manhã (tendo outra sessão no final da tarde), podendo ser assistido logo após um passeio na Manta. O espetáculo mostra a simpaticidade e as habilidades dos golfinhos de forma muito divertida. Seus pulos e inteligência impressionam, proporcionando uma bela apresentação. Além deles, araras voam sobre o público em alguns momentos, o levando ao delírio. Como todo show do SeaWorld, sentar mais perto do palco eleva em 100% as chances de tomar um banho dos golfinhos, ficando com cheiro de peixe o dia inteiro. A Dolphin Cove oferece um programa de 10 minutos (US$ 15) caso queira tocar e aprender mais sobre os golfinhos. Para apenas visualiza-los, uma área de exibição subterrânea fica aberta durante todo o dia. No TurtleTrek, a vida sob os olhos de uma tartaruga é apresentada através de um filme 3D em 360 graus. O visitante aprende sobre como ela cruza os oceanos do mundo, além do período de reprodução e colocação dos ovos em praias. Além disso, é mostrado os esforços dos programas ambientais do SeaWorld para o salvamento de milhares de espécies de tartaruga, além do peixe-boi e leão marinho. Logo do lado de fora da atração, milhares de tartarugas e peixes-boi chamam a atenção pela sua numerosidade e grandiosidade. Ainda é possível ver jacarés, claro, em outra exibição perto dali. O Antarctica: Empire of the Penguin é um simulador muito tranquilo (e extremamente gelado!) que passa pelas diversas fases e locais que um pinguim enfrenta em sua vida. Após a saída do brinquedo, fica-se cara a cara com muitas espécies, como o Imperador, Rockhopper, Gentoo e Real. À medida que o fundo do SeaWorld Orlando se aproxima, já bate nos olhos a radicalidade da Kraken, uma montanha-russa onde os trens são sem piso, ou seja, os pés ficam flutuando, enquanto são percorridas sete inversões. A Kraken possui 45m de altura e alcança 105 km/h. Durante essa visita especificamente, a montanha-russa estava operando apenas com um trem, gerando uma grande fila. Apesar de ser um parque essencialmente voltado para diversão familiar e aprendizado marinho, o SeaWorld dispõe de duas montanhas-russas de extrema qualidade. Alguns adolescentes podem não curtir shows ou animais, porém a visita já vale pelp trio Mako, Kraken e Manta. Além delas, o Journey to Atlantis também pode surpreender. Journey to Atlantis é metade montanha-russa indoor, metade splash. Combinando alta velocidade e cenários sobre a cidade perdida de Atlântida, é uma boa pedida para aumentar a adrenalina durante a visita. Sua queda é forte, sendo impossível sair seco. Em seu prédio, há uma exibição de peixes exóticos. Clyde & Seamore: Sea Lion High é o mais novo show do SeaWorld Orlando, ambientado num cenário de escola do Ensino Médio e regado de muito humor e palhaçadas. Logo atrás do Sea Lion & Otter Theater, uma gigante exibição de leões marinhos e focas, permite ao visitante alimentá-los enquanto observa suas hilárias peripécias na água e nas pedras. Já na sua frente, concentra-se algumas lanchonetes, muitas especializadas em comida de frutos do mar, e a Skytower, uma torre de observação de 122 metros. Quando alcança seu topo, a visão é de toda a cidade de Orlando, além dos parques da Universal, e em dias bem claros, os parques Disney. Os fãs de tubarões se deliciam no Shark Encounter, um aquário completamente fechado e escuro com algumas espécies de tubarões. Alguns famosos, como o cabeça-de-martelo podem ser vistos, porém a única referência ao Grande Tubarão Branco é sua mandíbula, exposta. O SeaWorld Orlando oferece a oportunidade de alimentá-los, além de um restaurante cercado pelo aquário. Para as crianças, o SeaWorld construiu o Shamu's Happy Harbor, com oito brinquedos infantis, incluindo um grande playground e uma linda mini montanha-russa. Essa área ainda tem a animação dos personagens da Vila Sésamo, durante algumas partes do dia. Embora seja antiquado e fraco, o simulador Wild Artic leva os visitantes através de uma expedição pelo ártico, Polo Norte da Terra, exibindo lindas imagens das paisagens frias. Na saída da atração, um ambiente gelado abriga baleias belugas e morsas. Sem dúvidas, a melhor maneira de encerrar o dia no SeaWorld é assistindo ao One Ocean, principal show do parque. As estrelas são as orcas, incríveis animais que impressionam pela sua inteligência e maestria ao executar suas performances. Após esse show, fiz questão de comprar o Behind the Scenes Tour, que mostra aos visitantes os bastidores do SeaWorld Orlando, incluindo o cuidado e tratamento dos animais. O parque oferece outros tours em seu site oficial. Orcas, na verdade, são animais da família dos golfinhos extremamente inteligentes e com um complexo sistema familiar e social. A estrela do SeaWorld, Shamu, era macho e faleceu em 1971. Apesar disso, até hoje o SeaWorld usa o famoso nome em seus shows e como referência as orcas. A alimentação no SeaWorld Orlando fica por conta de diversas lanchonetes, que além de ter o tradicional cardápio fast-food, oferece opções de sanduíches estilo Subway, sendo que alguns locais também oferecem opções livres de glúten. Um dos melhores restaurantes do parque é o Seafire Inn Café, que dispõe de uma culinária muito mais completa. Seu horário de funcionamento, das 9h às 19h, permite visitar todas as atrações, incluindo shows e brinquedos. Suas filas não costumam ser muito grandes, raramente passando de uma hora. Um dia inteiro é o suficiente para aproveitar tudo de mais belo que a vida marinha pode oferecer, além de radicais montanhas-russas. --- Resumão do SeaWorld Orlando: Alimentação: Fast-food e restaurantes com buffet (self-service). Meu lugar favorito para comer é o Voyagers Smokehouse, em frente a Skytower. O Seafire Grill e o Seaport Pizza também são ótimos. Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Orlando (MCO). Para chegar ao parque, é recomendável ir de carro ou Uber. Dica campeã: A atração Antartica: Empire of the Penguin deixa você muito muito perto de um pinguim. Leve uma blusa de frio para poder aguentar ficar no recinto (as temperaturas são baixíssimas) e contemplar esses belos animais. Filas: tranquilas (-30min) a moderadas (+60min). Dê preferência em chegar ao parque pela manhã cedo e correr para Mako. Depois faça Kraken, Journey to Atlantis e Manta. Melhores atrações: Mako, Manta e Kraken. Melhores meses para visitar: Maio, Junho e Outubro. Melhor ordem de atrações dentro do parque: Kraken / Mako / Infinity Falls / Orca Encounter / Ice Breaker / Wild Artic / ALMOÇO / Dolphin Days / Dolphin Cove / Turtle Trek / Antartica: Empire of the Penguin / Journey to Atlantis / Manta / Sky Tower Preço: US$ 86,00 Site oficial: https://seaworld.com/orlando/
- Busch Gardens Tampa
Distante aproximadamente por uma hora de Orlando, o Busch Gardens, em Tampa, fez sua fama graças a suas marcantes montanhas-russas e outras atrações radicais. Todavia, o parque ainda apresenta um dos maiores e mais respeitados ambientes de animais de todo os Estados Unidos, assim como opções para toda a família. O parque originalmente foi projetado para prestar homenagem ao continente africano, se chamando Busch Gardens Africa por muito tempo. Com isso, ainda é dividido entre áreas temáticas que lembram lugares da África, porém aos poucos, o Busch está se universalizando. Prova disso é a nova área temática Pantopia e as exibições de Cangurus. Caso vá em meses como Julho ou Dezembro, é indispensável o uso do Quick Queue, sistema de fura-fila dos parques SeaWorld, para ter uma visita sem problemas com fila. O sistema custa US$ 19, entretanto, esse preço pode mudar no mês de Julho. Logo na entrada, já é possível perceber a transferência de ambiente: dos Estados Unidos diretamente para o Marrocos. O estilo da arquitetura, com prédios alaranjados e tendas remete aos mercados marroquinos, não faltando lojas: a maior de lembrancinhas do Busch está no local. Virando logo à direita, a primeira exibição é a dos gorilas e chimpanzés. Esses últimos ficam mais nas árvores do que no chão, ao contrário dos gorilas. É uma grande oportunidade de vê-los interagindo um com o outro, como o banho conjugal. Pertinho dali, os trilhos da Cheetah Hunt já chamam a atenção. Construída e planejada através dos movimentos dos guepardos, a montanha-russa possui três seções de lançamento na exata velocidade do animal. Além disso, o trem viaja por estruturas que simulam a subida na árvore, saltos e mudanças de direção que ocorrem durante suas matinais corridas. Possuindo apenas uma inversão, é diversão para toda família. Logo abaixo da montanha-russa, uma imensa exibição de guepardos capta os olhos de todos que passam. Durante um certo intervalo de tempo, os tratadores incentivam os guepardos correrem atrás de sua comida, não os deixando ficar parados. Na mesma estação da Cheetah Hunt, pode-se pegar uma carona no teleférico Skyride para o outro lado do Busch. Para quem quer curtir a adrenalina máxima da Montu, direciona-se a área vizinha, dedicada ao Egito. Homenageando o deus da guerra egípcio, a montanha-russa é invertida, tendo sete inversões e chegando a uma velocidade de 96 km/h. Pertinho da Montu, fica a Cobra's Cruse, uma montanha-russa familiar que vai de frente, de costas e rodopiando pelo trilho. Sua subida é feita por meio de um elevador, o que a torna uma experiência única em toda a região de Orlando! Sua fila é bem legal também, vista que é a mais bem tematizada de todo o parque. O Busch Gardens mantém uma enorme área conhecida como Serengeti Plain, habitat de muitos animais da savana africana, como leões, zebras, girafas, gazelas, morcegos, etc. Existem três formas de conhecer o complexo: 1. Edge of Africa: tradicional safári a bordo de grandes veículos, percorre metade de toda área. Girafas normalmente chegam perto do carro para interagir com os visitantes. 2. Serengeti Train: locomotiva que viaja pela borda do habitat, possibilitando ver todos os animais. Possui três estações: Nairobi, Congo e Stanleyville. 3. Skyride: teleférico que cruza o Busch, oferecendo vista muito limitada de todo o Serengeti Plain. O primeiro grande (e saboroso!) restaurante do Busch é o Crown Colony House, que oferece diversas opções com molho barbecue, pizzas e saladas. Dentro do local, ainda existe um pub permitido apenas para maiores de 21. A região de Nairobi abriga o Animal Care Center, constituído de enfermarias e uma maternidade. O local cuida dos 12.000 animais do Busch Gardens, sendo 300 espécies. Já no Serengeti Outpost, é possível comprar diversos tours pelo Serengeti Plain, incluindo um safári durante à noite. Os admiradores de elefantes podem observá-los antes de entrar na reformulada área de Timbuktu, agora intitulada Pantopia. Apesar dessa transformação colorida, as atrações continuam as mesmas. A única grande diferença é a torre de queda livre Falcon's Fury, inaugurada em 2014. Única no mundo, seus assentos ficam na posição do mergulho de um falcão durante a queda. Ademais, duas montanhas-russas menores, Scorpion e Sand Serpent proporcionam voltas divertidas e tranquilas para famílias. A primeira, é clássica, sendo a única de seu modelo existente no mundo. Contendo apenas um looping, é o ponto de partida para muitos que desejam perder o medo de inversões. Já a Sand Serpent, bem parecida com a Primeval Whril do Animal Kingdom, é muito ruim para quem procura adrenalina, porém crianças podem sentir um pouco de medo. Crianças, inclusive, podem se divertir em alguns brinquedos localizados pela área, como um carrossel e os tradicionais jogos de sorte. Um engraçado show com os personagens da Vila Sésamo acontece todo fim de semana no Pantopia Theater. O melhor restaurante de todo o Busch é o Pantopia Grill, que dispõe de um imenso self-service com culinária variada, além de um show circense durante o almoço. A apresentação conta com truques de mágica e stand-up comedy. Aliás, não é uma boa ideia ir no Phoenix depois do almoço. O brinquedo é um imenso barco pirata que gira 360 graus, sendo muito intenso e desconfortável. Contudo, para quem gosta de atrações radicais, é imperdível. Ao chegar na área do Congo, barulhos intensos podem ser ouvidos. São da Kumba, "rugido" na língua oficial do Congo. Monstruosa montanha-russa de sete inversões e velocidade de 96 km/h, treme bastante durante o percurso, deixando uma dor grande de cabeça. É importante ressaltar que a Kumba é a montanha-russa mais intensa do Busch, e ir nela sem ter se nutrido ou hidratado direito pode causar desmaios. O Congo River Rapids é um river rapids MUITO BOM, sendo o segundo melhor da região de Orlando para mim. Tem bastante pontos para molhar e é bem rapidinho, sendo o final uma das melhores partes para se encharcar! Perto dele, localiza-se o Ubanga Banga Bumper Cars, os tradicionais carrinhos de bate-bate. Jungala é uma pequena área que deixa as crianças mais perto de orangotangos, tigres, morcegos e gibões atráves de brinquedos como o Jungle Flyers, um mini teleférico que voa por toda vila. Além dele, o Wild Surge é uma pequena torre bem no meio das trilhas suspensas da área. Os adultos e adolescentes podem observar os tigres e orangotangos em suas exibições localizadas bem ao lado da Tiger Treasures, uma loja com um tigre de pelúcia gigante. Estrela do Busch, a SheiKra é a montanha-russa mais alta (61 m) e mais rápida (112 km/h) de toda a Flórida. Seu tipo, dive machine coaster, traduz seu percurso: após o fim de seu lift, o trem para a 58 metros de altura durante 5 segundos antes de seguir seu trajeto, que conta ainda com uma inversão e um gigante splash. Seu splash gera uma onda gigante e pega muita gente de surpresa que passa bem ao lado da montanha-russa. Sua pronúncia é "xícra" e seu nome derivado do falcão shikra, cujo mergulho atrás de uma presa é vertical. Ao seu redor, existem mais uma oportunidade de ficar molhado. O Stanley Falls Flume é um demorado canal de troncos, porém seus banhos no final são extremamente refrescantes, fazendo o passeio valer a pena. Os pequenos ganham ainda mais oportunidades de diversão na Sesame Street Safari of Fun, uma área lotada somente de brinquedos infantis, incluindo uma mini montanha-russa. Além de poder brincar bastante, fotos com os personagens da Vila Sésamo estão disponíveis, assim como peças de teatro. Antes da volta completa pelo parque terminar, é indispensável ver as exibições de cangurus e seus filhotes no Walkabout Way. Próximo dali, ficar observando o voo das araras pode ser uma bela maneira de esperar o Busch fechar e encerrar o dia. Seu horário de funcionamento, das 9h às 18hs, permite o visitante curtir todas as atrações em dias sem muita lotação. Em meses como Julho e Dezembro, é preciso definir com cuidado quais serão os objetivos, visto que montanhas-russas como a Sheikra, Cheetah Hunt e Montu ficam com filas muito grandes. O Busch Gardens consegue agradar toda a família, com a quantidade certa de atrações para crianças, adolescentes e adultos, sendo elas impecáveis animais (todos muitíssimos ativos), shows e brinquedos. Dispondo de uma incrível infraestrutura, o Busch se destaca junto com o Islands of Adventure, como os melhores da região da Flórida. --- Resumão do Busch Gardens Tampa: Alimentação: Fast-food e restaurantes com buffet (self-service). Meu lugar favorito para comer é o Dragon Fire Grill (localizado em frente à Falcon's Fury), um dos maiores restaurantes do parque. Além de ter um buffet maravilhoso, você pode ver um excelente show. Outro ótimo lugar é a Zambia Smokehouse, localizada em frente a SheiKra. Excelente barbecue! Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Orlando (MCO). Para chegar ao parque, é recomendável ir de carro ou pegar um ônibus/shuttle gratuito que sai de alguns pontos da cidade de Orlando. Você pode reservar o seu ônibus aqui! Dica campeã: Invista um pouco mais de tempo em filas para pegar todos as primeiras fileiras nas montanhas-russas do Busch Gardens. Vale! A! Penaaaaaaa!!! Filas: tranquilas (-30min) a moderadas (+60min). Dê preferência em chegar ao parque pela manhã cedo e correr para Iron Gwazi ou Cheetah Hunt. Melhores atrações: Iron Gwazi, SheiKra e Montu. Melhores meses para visitar: Maio, Junho e Outubro. Melhor ordem de brinquedos dentro do parque: Kumba / Tigris / SheiKra / Stanley Falls Flume / Walkabout Way / Iron Gwazi / ALMOÇO / Serengenti Train / Jungala / Sand Serpent / Scorpion / Falcon's Fury / Cheetah Hunt / Cobra's Curse / Montu Preço: US$ 85,00 (adulto). Site oficial: https://buschgardens.com/tampa/
- Legoland Florida
A Legoland Florida nasceu de um dos parques mais clássicos da Flórida, o Cypress Gardens. O Cypress era meio parque de diversões, meio bosque, localizado à beira do lago Eloise. Quando a LEGO tomou conta do lugar, trouxe novas atrações, e transformou o parque num paraíso para crianças de 2 a 12 anos. Já conhecendo a Legoland Califórnia e sendo muito fã de LEGO, não queria perder a chance de ir até o parque de Orlando. Peguei o ônibus (pago) em frente à ICON (antiga Orlando Eye) em direção a Legoland. Esse ônibus é um serviço do próprio parque, e faz o traslado de ida e volta. São aproximadamente 45 minutos de Orlando até a Legoland, uma viagem que passa bastante rápido. Chegando lá, já fui recebido pelos animadores da Legoland que me incentivaram a tirar uma foto no portal de entrada. Achei bem bacana o carinho deles com os visitantes. A primeira área do parque é a The Beginning, onde tem a maior loja LEGO do parque, cheia de todos os produtos da marca que se pode imaginar. Aconselho a ir nessa loja no início do dia e comprar o que deseja (caso sejam produtos pequenos), porque no final do dia fica tudo muito cheio, com filas enormes. Além da The BIG Store, temos o Market, uma praça de alimentação com muita variedade de lanches para os visitantes. A Legoland Florida foi o primeiro parque de diversões que vi com tantas opções veganas e vegetarianas! Pontaço! Segui para Heartlake City, onde queria tirar umas fotos do Mia's Riding Adventure, um brinquedo giratório muito legal! Eu gosto desse tipo de brinquedo porque quando ele está nas extremidades, ele te dá a sensação que o disco sairá da estrutura, dando um medinho bacana. Fora isso, Heartlake City não tem muita coisa, só uma pequena lojinha com os produtos da linha Heartlake. O bônus é um dos jardins principais do Cypress Gardens, cuidado de acordo com o original. Do lado de Heartlake City fica a Fun Town, primeira área central da Legoland. Nela, fica o The Grand Carousel, com detalhes muito fofos em LEGO, o Fun Town 4D Theater exibindo um curta-metragem envolvendo o universo de Uma Aventura Lego e a Lego Factory, um lugar que as crianças podem liberar a imaginação criando o que quiserem. O próximo passo foi a Miniland, uma área gigantesca em que a LEGO expõe seus modelos incríveis de lugares da vida real. Antes de começar a sessão de fotos dos modelos, dediquei tempo à apreciar o funcionamento de cada um deles, ver como eles ganham vida. A LEGO é incrível, não é a toa que sou fã! Eles fazem tudo com uma precisão muito grande e um nível de detalhismo que raramente vejo em parques de diversões. Os cenários dispostos são Las Vegas e seus cassinos, a ilha de Manhattan em Nova York, os monumentos de Washington D.C., o bairro de Hollywood e a cidade de San Francisco na Califórnia, cenários piratas, algumas cidades da Flórida, a Daytona International Speedway e o Kennedy Space Center. Além disso, a Legoland tem a Miniland: Star Wars, cenários de LEGO que representam cada um dos filmes da saga Star Wars. Como fã da saga, eu queria levar todos para casa, ainda mais a Millennium Falcon! Lembrando que a própria Millennium é um cenário que dá para comprar numa loja LEGO, sendo o maior (e mais de caro!) de todos. O layout do parque é muito confuso. A forma que os caminhos se dispõem pela Legoland Florida me confundiu e podem confundir outros visitantes, principalmente aqueles que optam por não usar o mapa. Da Miniland, eu poderia a LEGO Technic ou a Land of Adventure. Escolhi ir pela segunda e andar na primeira montanha-russa do dia, a Coastersaurus. A Coastersaurus é uma montanha-russa de madeira curta, porém bastante gostosinha. É ideal para as crianças terem o primeiro contato com a adrenalina, e o cenário é bem legal, cheio de dinossauros de LEGO. Não achei ela desconfortável, palmas para a equipe de manutenção da LEGO. As outras atrações da Land of Adventure são o Safari Trek, um safári bem criativo (e ecofriendly!) para ver os animais e ouvir seus sons. Claro, os animais são de LEGO, mas não deixa de ter magia por isso, pelo contrário. A atração, pela sua essência, está em perfeita sintonia com o resto do parque. A Beetle Bounce são duas mini-torres de queda, e o Pharaoh's Revenge é um playground para crianças e adolescentes. Perto deles está o Lost Kingdom Adventure, um jogo interativo de tiro ao alvo contra múmias e outras surpresas do Egito. Achei a atração bem fraquinha, mas divertida para aqueles que ela precisa agradar: as crianças. Ao sul da Land of Adventure fica a área de Lego Kingdoms. É uma das áreas mais bem tematizadas do parque, com um castelo gigante medieval! Toda a área é pensada para imergir o visitante no cenário medieval, com comidas e roupagens típicas, além de atrações que remetem as lendas da época. A montanha-russa Dragon tem um cenário lindo, todo feito de LEGO, antes de começar sua adrenalina e é muito gostosa para toda família. O Merlin's Challenge é o tradicional bicho-da-seda/amor express, tematizado com o famoso feiticeiro Merlin. É uma versão mais leve do brinquedo clássico, pronta para agradar crianças que gostam de todas as intensidades. Já o Royal Joust é um "passeio a cavalo" por cenários medievais. O Duplo Valley é a "parte infantil" do parque. Aqui, só brinca as crianças super pequenas, com várias atrações adaptadas para elas. São muitos playgrounds diferentes e coisinhas que desafiam a imaginação das crianças e as apresentam um pouco do nosso mundo. Pertinho do Duplo Valley ficava o World of Chima, área que será substituída pela The Lego Movie World. O Lego Technic representa a "área de testes" da LEGO. Sua montanha-russa é a The Great LEGO Race, uma aventura em realidade virtual pelo mundo da linha Technic da LEGO. O AQUAZONE Wave Racers é um carrossel em alta velocidade na água em que os seus passageiros são atingidos por respingos de jatos de água próximos. As Kid Power Towers são torres muito criativas! Os passageiros sobem puxando um cabo de aço, e quando chegam ao topo, soltam, e caem! É tudo feito com a força humana, muito legal! E o Technicycle é uma atração giratória em que as crianças podem controlar com as mãos a direção de seus assentos. Na Pirates' Cove acontece o Pirates’ Cove Live Water Ski Show, um show INCRÍVEL de ski, que remete aos tempos áureos do Cypress Gardens. É uma oportunidade de ver os bonecos LEGO "ganhando vida" em uma história divertida e que prende muito o público. Adorei! É na Pirates' Cove que fica também a entrada dos jardins do Cypress Gardens, contendo diversas espécies de plantas e flores. A grande atração dos jardins são as esculturas em LEGO das belas moças que costumavam passar o dia caminhando pelo jardim e a gigantesca figueira-de-bengala, uma espécie rara e que impressiona pelo seu tamanho e imponência. Fiquei abraçado alguns minutos com a árvore para trocar uma energia com ela e apreciar o momento junto à natureza, sozinho, sem mais ninguém em volta. Foi de arrepiar. Quando cheguei na LEGO City, desejei muito voltar a ser criança para poder brincar nas atrações da área. Cara, é minha área favorita! Eu sempre amei tudo relacionado a cidades, e as crianças podem "aprender a dirigir" nas duas Driving School, com direito a carteira de motorista personalizada! Além disso, elas podem dirigir um barco na Boating School e aprender a ser um bombeiro na Fire & Rescue Academy. Matei minha vontade de brincar numa daquelas atrações na montanha-russa Flying School, suspensa. Entretanto, não foi uma experiência tão agradável assim... Além de eu não ter ganhado carteira de piloto (um absurdo!), a montanha-russa bate muito, sendo muito desconfortável. Uma das piores de Orlando. A última área do parque guardava a atração mais sensacional de todo o parque: Ninjago World. A área, que replica alguns cenários bem legais da linha Ninjago, é ancorada pelo Ninjago: The Ride, um brinquedo de tiro ao alvo fora do comum - você não usa arminhas para atirar contra os inimigos, e sim seu próprio braço! SENSACIONAL! A Legoland Florida é um parque completo para toda família, especialmente se tiverem pequenos na composição familiar. Eu, como um jovem de 24 anos (de cabeça aberta!), consegui me divertir, imagina as crianças! O parque é muito organizado, cria uma atmosfera favorável para as crianças (tem até as músicas atuais cantadas pelo grupo musical infantil da Legoland), e tem todas as atrações impecáveis. Notei muitos mimos que normalmente encontramos nos parques da Disney na Legoland. Ponto para eles! Ideias boas sempre bom copiar né? As filas não foram problema, mesmo em um dia de excursão escolares e férias brasileiras. Recomendo a todos uma visita à Legoland Florida, e deixar o espírito de criança mais vivo do que nunca! --- Resumão da Legoland Florida: Alimentação: Fast-food e restaurantes com buffet (self-service). Meu lugar favorito para comer é o Pepper and Roni's Pizza Stop, localizado logo na entrada do parque (The Beginning). Entretanto, a Legoland tem várias opções de alimentação bem legais espalhadas pelo parque, e são todas tranquilas para comer. Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Orlando (MCO). Para chegar ao parque, é recomendável ir de carro ou Uber. A Legoland oferece um shuttle (pago) que sai do complexo ICON Park. Para ver mais detalhes, clique aqui. Dica campeã: As áreas do Ninjago e do LEGO Movie são as melhores do parque, não deixe de visitar! Além disso, se você gosta de jardins ou se energizar no meio de muitas plantas, visite os belíssimos jardins no fundo do parque. Pera! Tem mais dicas! Gosta das minifigures (os bonequinhos) de LEGO? Experimente trocá-los com os funcionários espalhados pelo parque! No final do dia, não deixe de passar na The Big Shop! Filas: tranquilas (-30min). Melhores atrações: LEGO Ninjago The Ride, Coastersaurus, The Battle of Bricksburg. Melhores meses para visitar: Maio, Junho e Outubro. Melhor ordem de brinquedos dentro do parque: Flying School / Driving School / Boating School / Techicycle / Kids Power Tower / AQUAZONE Wave Racers / Pirates' Cove Live Water Ski Show / The Great LEGO Race / ALMOÇO / NINJAGO The Ride / Safari Trek / Coastersaurus / The Lost Kingdom Adventure / Royal Joust / The Dragon / Merlin's Challenge / Mia's Riding Adventure / The LEGO MOVIE Masters of Flight / The Battle of Bricksburg Preço: US$ 85,00 Site oficial: https://www.legoland.com/florida/
- Universal Studios Orlando
Restando apenas uma atração remanescente da época em que foi inaugurado, o Universal Studios Florida é o parque temático de Orlando que mais se transformou ao longo dos anos. Hoje, consolida-se como um destino a altura de seu vizinho, o Islands of Adventure. Muitas novas atrações foram inauguradas ultimamente, com destaque à área de entrada do Universal Studios Florida, denominada de Production Central. Similar aos estúdios Universal na Califórnia, seu ambiente os reproduz fielmente, atentando-se na arquitetura dos prédios e nos detalhes das ruas. Apesar de parecer tentadora, a visita a maior loja de todo o Universal Orlando Resort, a Universal Studios Store, deve ser feita no final da tarde. Algumas atrações (principalmente montanhas-russas e simuladores) possuem o sistema de fila Single Rider, usado para quem vai sozinho à uma atração. Ao entrar nesse tipo de fila, o tempo de espera é diminuído consideravelmente. É importante reforçar que se duas pessoas conhecidas entrarem no Single Rider com o objetivo de escaparem da fila normal, em hipótese alguma irão juntas. Lembrando que a Universal também possui um sistema de fura-fila, o Universal Express. O Universal Studios Florida em sua maioria é constituído de simuladores, e as atrações da Production Central não fogem à regra, exceto pela Hollywood Rip, Ride, Rockit!, uma das melhores montanhas-russas em todo o estado da Flórida. Seus charmes são a subida vertical e o loop-não-invertido, além de oferecer a oportunidade de selecionar uma música para a volta. Jimmy Fallon garantiu um lugar dentro da Universal com seu simulador 4D, Race Through New York Starring Jimmy Fallon. O brinquedo é mais uma atração usando a tecnologia dos telões gigantes e óculos 3D, o que acaba deixando o Unversal Studios Florida um parque com atrações de sensação repetitivas. Para quem gostaria de saber o que aconteceu com o Lord Farquaad depois do final do primeiro filme de Shrek, o cinema Shrek 4-D pode lhe divertir. Entretanto, para os que procuram emoção, a atração decepciona pelos seus efeitos especiais. Sendo que o mesmo pode acontecer no Despicable Me: Minion Mayhem, um simulador com movimentos fracos. Todavia, a atração agrada aos fãs de Meu Malvado Favorito, especialmente pela área de fila imersiva aos cenários do desenho e pela loja recheada de produtos inspirados nas animações. Inclusive, o famoso unicórnio que Agnes ganha no primeiro filme, é a peça mais vendida até hoje. Se as duas últimas atrações são recomendadas mais para crianças, Transformers: The Ride-3D está longe disso. Baseado nos extraordinários filmes de Michael Bay, a atração combina tecnologia 3D e a adrenalina vista nos filmes em um simulador de última geração cheio de solavancos e movimentos surpresa. Depois de anos sem sua parada de carros alegóricos, o Universal Studios Florida agora exibe a Universal's Superstar Parade durante à tarde, por volta das 15h ou 17h (depende do dia). Personagens como os minions, Gru, Bob Esponja e Dora, a Aventureira marcam presença. Chegue aproximadamente 15 minutos antes no Universal Music Stage, um gramado à beira de um palco perto da Rockit, para garantir uma boa visão. A região cheia de prédios antigos lembrando o Brooklyn é Nova York, lar do Museu de Antiguidades, onde está localizada a imperdível montanha-russa Revenge of the Mummy. Totalmente no escuro, a experiência pelo universo do filme começa já na fila, com imensas cenografias inspiradas no Egito Antigo. Já no brinquedo, é bom estar preparado para altas velocidades, momentos em que o carrinho vai de costas e efeitos especiais excelentes. Ainda na área de Nova York são feitas algumas apresentações musicais do gênero americano blues no The Blues Brothers Show. Cercada de lanchonetes, como a Starbucks, o Finnegan’s Bar & Grill é uma boa pedida de restaurante que oferece uma culinária mais completa. Na região de San Francisco, pode-se tirar foto com o tubarão Bruce de JAWS, devidamente capturado e amarrado. Caso queira comer culinária dos frutos do mar, o Lombard’s Seafood Grille é uma ótima opção. A atração principal da região é a Fast and Furious: Supercharged, que estava nos estágios finais de construção durante minha visita. Como é a réplica da atração existente na Universal Hollywood, posso dizer que ela não oferece nada de tão especial e inédito que a justifique ser uma das atrações principais do parque. A atração Reign of Kong no Islands of Adventure possui os mesmos mecanismos, e é mais emocionante. Uma área de nome sem sentido, World Expo, abriga um show baseado no reality Fear Factor, mais conhecido no Brasil como Hipertensão. Completamente dispensável, pode agradar somente a quem deseja participar das provas (ruins) durante a apresentação. A diversão volta em Men in Black: Alien Attack, um simulador de tiro ao alvo similar ao Toy Story Midway Mania no Disney's Hollywood Studios. Só que dessa vez, ao invés de brinquedos bonitinhos, os alvos são os alienígenas cômicos dos filmes da dupla. A família mais querida dos Estados Unidos ganhou uma área representando os principais pontos da cidade de Springfield. Após curtir um cômico passeio no The Simpsons Ride, um simulador sensorial sensacional, aproveite para comer no Krusty Burguer, beber no Moe's Tavern ou fazer umas compras no Kwik-E-Mart. As crianças vão adorar o telecombate Kang & Kodos’ Twirl ‘n’ Hurl, além de todo o ambiente da área, muito colorido e alegre. Entretanto, é na Woody Woodpecker's Kidzone que elas fazem a festa. Recheada de atrações infantis, como a montanha-russa do Picapau e diversos playgrounds, a área possui a atração mencionada no início dessa avaliação: E.T. Adventure. A bordo de um carrinho em formato de bicicleta, percorre-se os cenários mais importantes do filme, com um boneco animatrônico do E.T. dizendo seu nome no final do passeio. É importante falar o nome com muita clareza ao ser perguntado na entrada da atração, para o monitor entender e o E.T. falá-lo sem problemas. Dois shows são apresentados nessa área: o Animal Actor’s on Location!, que mostra apresentações circenses envolvendo animais de estimação e o A Day in the Park with Barney, uma peça de teatro com o popular dinossauro roxo. Antes de prosseguir para a última área visitada do parque, um alerta para os fãs da trilogia Back to the Future. É possível tirar fotos com a DeLorean e a locomotiva vista no final do terceiro filme, num grande jardim logo na frente do teatro do Animal Actors. A Universal traz mais uma atração que pode fazer os olhos dos fãs de filmes de terror clássicos brilharem: Universal Orlando's Horror Make-Up Show. Bastante interativo, o show mostra o processo de criação das maquiagens dos filmes do passado. Inaugurada em Julho de 2014, o Beco Diagonal, inspirada no local de mesmo nome dos filmes de Harry Potter, tem uma tematização impecável, sendo possível visitar o Gringotts Bank, Caldeirão Furado (Leaky Cauldron), a gigantesca Olivaras, e a Travessa do Tranco (Knockturn Alley). A maior parte da área é constituída de lojas, como a Gemialidades Weasley. • Dica: os pontos de interação pelo Beco Diagonal são muitos. Compre uma varinha com sensor (mais cara) na Olivaras, que vem com um mapa mostrando os pontos aonde pode se fazer "feitiços. Suas atrações mais relevantes são a montanha-russa Harry Potter and the Escape from Gringotts, inspirada na cena de Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. Pessoalmente, fui com muita expectativa para essa atração e acabei quebrando a cara. A montanha-russa tem poucos momentos emocionantes e muito momentos que o trem para efeitos visuais serem executados. Fico com a Forbidden Journey, do Islands of Adventure. A área ainda conta com o Hogwarts Express, um passeio de trem que leva ao parque vizinho Islands of Adventure. • Importante: para pegar o trem na plataforma 9 3/4 na King’s Cross Station é necessário um ingresso Park-to-Park, que lhe oferece acesso aos dois parques do Universal Orlando Resort. Seu horário de funcionamento (9h às 19h/20h/21h) permite tranquilamente curtir todas as atrações do parque de acordo com a preferência do visitante. O parque possui filas de duração mediana (por volta de 45 minutos), porém algumas atrações como a Rockit, Harry Potter and the Escape from Gringotts, Transformers e Simpsons são um destaque negativo (por volta de 90 minutos). O Universal Studios Florida fez os upgrades necessários em algumas atrações, e melhorou muito com os investimentos recentes da Universal. Fica a expectativa para o sucesso do novo show de encerramento do parque, e de novas expansões relacionadas à Harry Potter. Reserve um dia para o parque, e caso necessite, não hesite em fazer mais uma metade de dia, intercalando com o Islands of Adventure. --- Resumão do Universal Studios Florida: Alimentação: Fast-food e restaurantes com buffet (self-service). Meu lugar favorito para comer é o Leauky Cauldron, dentro do Beco Diagonal (The Wizarding World of Harry Potter). Eu AMO o prato com peixes e batata-frita! Outro lugar legal são as lanchonetes de Springfield, a terra dos Simpsons. Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Orlando (MCO). Para chegar ao parque, é recomendável ir de carro ou Uber. Se você ficar hospedado em um resort da Universal, pode pegar os ônibus oficiais do complexo ou ir a pé (dependendo do hotel). Dica campeã: Certifique-se que você tenha um ingresso parque-a-parque (que dá direito a entrada nos dois parques) e faça o passeio no Hogwarts Express! Filas: moderadas (+60min) a pesadas (+120min). Dê preferência em chegar ao parque pela manhã cedo e correr para Harry Potter and the Escape from Gringotts. Melhores atrações: Transformers: The Ride 3-D, Hollywood Rip Ride Rockit! e Revenge of the Mummy. Melhores meses para visitar: Maio, Junho e Outubro. Melhor ordem de brinquedos dentro do parque: Harry Potter and the Escape from Gringotts / Men in Black Alien Attack / The Simpsons Ride / ET Adventure / The Bourne Stuntacular / Despicable Me Minion Mayhem / Hollywood Rip, Ride, Rockit! / ALMOÇO / Shrek 4-D / Race through New York / Transformers: The Ride 3-D / Revenge of the Mummy / Fast and Furious: Supercharged Preço: Os ingressos do Universal Orlando Resort vendidos no Brasil são parque-a-parque, isto é, permitem pular de parque em parque. Variam em relação aos dias e a quantidade de parques inclusos: 2 dias, 2 parques (Universal Studios e Islands of Adventure) 3 dias, 2 parques (Universal Studios e Islands of Adventure) 3 dias, 3 parques (Universal Studios, Islands of Adventure e Volcano Bay) 14-Dias Park Explorer (Entrada ilimitada por 14 dias no Universal Studios, Islands of Adventure e Volcano Bay) O preço do ingresso de 2 dias, 2 parques é US$ 295,00 (adulto). Site oficial: https://www.universalorlando.com/web/en/us
- Ita Park
O Ita Park foi uma divertida promessa para a capital mineira. Ter um parque de diversões com brinquedos radicais estabelecido de forma fixo em Belo Horizonte era novidade, visto que o Parque Guanabara concentra-se no público familiar. Infelizmente, o projeto não foi para frente, e o Ita Park teve que sair do local, e agora é de novo um parque itinerante. Esse relato conta como foi minha visita ao parque durante o mês de Agosto/2017, especialmente para andar de novo na Looping Star, uma das montanhas-russas antológicas do Playcenter. Eu já sabia que o parque tinha um quadro de atrações muito bom, com brinquedos radicais de alto nível e uma atração familiar específica que eu estava muito ansioso para andar de novo por motivos emocionais: o Chega Mais, bicho-da-seda/amor express do Terra Encantada. De atrações radicais, o Ita Park oferecia o único no Brasil Terminator, uma atração semelhante ao Ekatomb do Hopi Hari, porém o brinquedo além de rodar para cima e para baixo rodopiando, tinha seu eixo livre, podendo se contorcer enquanto girava. Infelizmente, ele estava em manutenção. Bem, eu acho que seria um dos poucos brinquedos que eu não teria coragem de ir. Eu também não tenho muita coragem para ir em Evolutions e Kamikazes. As sensações desses brinquedos não me agradam muito, especialmente porque eles botam os passageiros de cara pro chão muito frequentemente e eu odeio essa sensação. Entretanto, fui, mais de uma vez em cada um, e foi muito gostoso! O Evolution do Ita, que era do Playcenter também, era bem rápido, e foi muito gratificante poder andar de novo em um Evolution que coloca as cadeiras sentadas! Me diverti muito no Tapete Mágico. Eu curto muito brinquedos que você vai em cima e volta para baixo muito rápido, e o Tapete cumpre isso muito bem. A atração tinha um alto-falante perto dela, o que tornava as coisas ainda mais divertidas! A estrela do parque, a própria Looping Star, tinha visto dias melhores. Desde de sua última reforma feita pelo Playcenter, a montanha-russa apenas viu tinta branca barata, e estava no Ita já com suas cores antigas amostra, e com pedaços muito pretos. Não percebi muito cuidado do parque com a montanha-russa, esteticamente. Entretanto, a atração estava gostosa como sempre, e aproveitei para andar o máximo que podia! O Ita Park foi instalado em um terreno bem afastado do centro de Belo Horizonte, em um bairro residencial, o que pode ter complicado a vida do parque na capital mineira. O parque não fez nenhum investimento em infraestrutura do terreno, sendo o chão de brita e a praça de alimentação claramente igual à um parque itinerante comum. Os brinquedos infantis também eram herança do passado itinerante. Uma pena o parque ter acabado, mas imagino que quem o visitou se divertiu bastante assim como eu. Desejo toda sorte do mundo à equipe do Ita Park para que encontre um novo terreno o mais rápido possível, para remontar a Looping Star e continuar a levar diversão e adrenalina para todos! Sem dúvida, foi uma grande adição à Belo Horizonte no tempo que esteve lá. --- Resumão do Ita Park: Alimentação: Fast-food e doces. Dica campeã: A partir das 18h é sempre mais divertido! O parque já está um pouco mais cheinho nesse horário, dessa forma não é necessário esperar muito para encher as atrações. Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Evolution, Kamikaze e Terminator. Melhores meses para visitar: Todos. Por onde costumar estar: Estado de Minas Gerais. Preço: R$ 20,00 (4 brinquedos) / R$ 45,00 (10 brinquedos) Site oficial: https://pt-br.facebook.com/itaparkbrasil/
- Hot Zone do Barra Shopping (RJ)
Há aproximadamente 15 anos atrás, a Barra da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro crescia de olho em ser a Orlando brasileira. Muitos empreendimentos surgiram, como o Terra Encantada, Rio Water Planet, Wet'n Wild Rio, Parque da Mônica, BarraWorld, Game Works e Playland. O último deles, como todos os outros anteriores com exceção do Rio Water Planet, fechou suas portas devido à crise que assolou o país dois anos depois de todos esse empreendimentos serem inaugurados. Em seu lugar, o Hot Zone do Barra Shopping foi inaugurado, e hoje é um dos melhores parques indoor da América do Sul. Como dito no relato do Hot Zone do Distrito Federal, os fliperamas apresentados repetem o padrão dos parques da rede. Porém, ao contrário do parque brasiliense, o espaço é duas vezes maior, portanto, o número de máquinas também. Grandes jogos do passado, como Pac Man, Mortal Kombat, Street Fighter marcam presença em uma versão muito maior (e por muitas vezes mais difícil) do que os originais. Para complementar, o Hot Zone oferece as famosas máquinas de dança, e os simuladores de corrida. O visitante pode se sentar em réplicas de moto e carros de corrida, que possuem todos os pedais possíveis para garantir mais realismo a disputa. Disputa essa que pode ser feita em parceria, já que as máquinas se comunicam entre elas, fazendo com que duas pessoas compitam entre si. Jogos de esporte, como cestas de basquete e o tradicional pinball também estão disponíveis. O X-Rider, simulador com inúmeros filmes para serem escolhidos, tem bons movimentos, mas nada grandioso a ponto de se arrancarem gritos de surpresa. Por ter o dobro do espaço da maioria de seus parques-irmãos, o Hot Zone do Rio de Janeiro é claramente dividido em duas grandes áreas: a das máquinas, como já citei acima, e a dos brinquedos, que são de um nível muito alto, a começar por uma das estrelas do parque: o balanço stand-up Freestyle. O Freestyle possui uma capacidade de 4 pessoas por vez, dando a sensação de "batalha" à medida que os dois pêndulos balançam. O maior diferencial dele é que seu assento deixa o visitante em pé, muitíssimo similar as montanhas-russas stand-up, como a Riddler's Revenge do Six Flags Magic Mountain. O assento gira enquanto balança, fazendo com que o passeio seja sempre diferente. Além dele, o Hot Zone dispõe da Twisted Coaster, uma montanha-russa onde os carrinhos giram durante o percurso, pegando uma velocidade de 28km/h e de uma versão menor do Super Frisbee, existente no Nicolândia. A parte radical é complementada pelo simulador de montanha-russa, que inclusive dá inversões durante o passeio, que é de escolha do visitante. Já para as crianças, existe um carrossel, um submarino pendurado na parede (bem nauseante!) que possui movimentos giratórios de subir e descer, um bate-bate e os tradicionais jogos infantis das máquinas. O ambiente do Hot Zone é imersivo, com cores fortes em suas paredes e bastante iluminação. Como a maioria dos parques indoors menores, não oferece qualquer opção de alimentação, não podendo ser julgado neste quesito. Não encontramos nenhuma máquina desligada, ou sinal de avaria nos brinquedos. O Hot Zone abre às 13h, e fica funcionando até o shopping fechar, o que permite de forma folgada o visitante curtir todos os brinquedos que o interessa. O parque praticamente não possuía filas durante todo o dia, porém elas começaram a surgir de forma tímida no meio da tarde. Destaque negativo para a fila do Freestyle, que em virtude da baixa capacidade do brinquedo, demora bastante. Cada atração possui um preço (são caros! Por exemplo, a montanha-russa e o Freestyle custam R$12), e assim, é possibilitado ao visitante escolher quanto ele deseja colocar no cartão de consumo. Algumas máquinas fornecem fichas que podem ser trocadas por brindes depois. Sem dúvida alguma, o Hot Zone é a melhor opção em matéria de parque de diversão que o estado do Rio de Janeiro possui, valendo a pena chegar cedo e curtir tudo que o Hot Zone tem para oferecer! --- Resumão do HotZone do Barra Shopping/RJ: Alimentação: Melhor usar a praça de alimentação do shopping. Existe um McDonald's bem ao lado! Como chegar: Carro ou Uber são sempre opções, mas é possível chegar de transporte público através da estação Jardim Oceânico do metrô (Linha 4) e em seguida pegar um BRT em direção ao Barra Shopping. Dica campeã: A partir das 18h é sempre mais divertido! O parque já está um pouco mais cheinho nesse horário, dessa forma não é necessário esperar muito para encher as atrações. Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Balanço Stand-Up, Pista de Kart e Twisted Coaster. Melhores meses para visitar: Todos. Preço: Preços variam de R$ 5,00 (fliperamas) à R$ 15,00 (atrações maiores) por pessoa. Site oficial: https://www.hotzone.com.br/lojas/barrashopping
- Parque Mutirama
Se aproximar do Parque Mutirama foi voltar ao passado. Ver uma roda-gigante clássica que um dia pertenceu ao Playcenter já na entrada do parque, foi um momento que remeteu ao século passado, época de inauguração de parques com visual clássico, como o próprio Playcenter, o Marisa, o Tivoli, o Shanghai, entre outros. O Mutirama possui estacionamento gratuito, com um número de vagas considerável. Após a alguns problemas de desvio de dinheiro, a entrada do Mutirama finalmente foi construída e está em plena operação desde Outubro de 2015. No calçadão inaugurado em frente ao parque se localizam algumas casinhas cenográficas de qualidade duvidosa e alguns vendedores ambulantes de comida e balões. O novo portal de entrada possui formato neoclássico, mas é preenchido com plantas. A primeira parte do Mutirama, a área azul, possuía a roda-gigante, o bate-bate, o tele combate, o tobogã e a estação do teleférico. O Teleférico opera com duas cabines por vez. O sentimento ao estar nessa área foi de um pouco de tristeza, já que um espaço imenso foi pouquíssimo aproveitado. Apesar disso, uma nova atração foi inaugurada nesse espaço: o Touro Mecânico. Atravessando a primeira ponte, chega-se na área vermelha, onde fica localizado o autorama Volta ao Mundo, que possui uma estação bem tematizada como uma oficina velha, e seu percurso possuía uma parte representando cada continente, contendo uma escultura em cada. Além do Volta ao Mundo, a área vermelha era a unica parte do Mutirama em que poderia pegar o trenzinho, apesar desse ter duas outras estações na próxima área, a verde. A estrela da área é a montanha-russa Super Jet, vinda do Playcenter. Extremamente suave e sem muitas tremedeiras, era a preferida de todas as idades. Aliás, o público do Mutirama era constituído em sua maioria de famílias com crianças pequenos, sendo poucos adolescentes vistos. Próximo a Super Jet, encontrava-se a Mini-Montanha, uma brucomela que possui um trem único em todo o Brasil. Além deles, a área vermelha contava com um lindo Carrossel, mini Xicaras Malucas, Mini Splash e a Casa Mal Assombrada, um trem fantasma bastante avariado pelo tempo em seu interior, já que possuía cenários quebrados e partes da cobertura do teto faltando, deixando a mostra toda a estrutura de sustentação da atração. É importante ressaltar que o Mutirama possui bebedouros com água gelada por todo o parque, e banheiros muito bem higienizados. Muitos brinquedos infantis ficam ao redor da Casa Mal-Assombrada, muitos dele ao estilo carrossel que sobe e desce. Destaque para o belo Carrossel e o Splash infantil, que talvez por ironia do destino, molha mais que o para adultos. Atravessando a última ponte, chegava-se na área verde. O primeiro brinquedo a ser visto é o imponente Palácio Alhambra. Sua estação é uma livraria lotada de livros de verdade e possuía 3 cenários que pareciam completamente aleatórios para quem não conhece a história de Goiânia. Esses cenários também apresentavam avarias, como luzes queimadas e partes quebradas. Logo ao seu lado, fica o Cine 4D, que já apresentava avarias em seu exterior. La dentro, os efeitos 3D eram praticamente inexistentes e os movimentos eram muito leves, não proporcionando emoção alguma. A sua frente, encontra-se o Bicho da Seda, um music express em que as lonas em cada carrinho não existiam mais. Na área verde concentra-se a maior parte das opções de alimentação do Mutirama, que são precárias. Sem oferecer almoço, quatro barraquinhas com higiene duvidosa serviam lanches de fast-food. No fundo do parque, encontra-se a Torre, o Splash, o Barco Pirata e o Parque dos Dinossauros. Baixo, o barco do Splash oferecia travas de ombro altamente desconfortáveis, aliadas a uma tremedeira durante o caminho para queda e na queda, já que esses não possuíam água, inexplicável para uma atração aquática. Além disso, o visitante não ficava molhado de forma alguma, fazendo dele a pior atração que já vi em um parque de diversões. Como visto na foto acima, o Splash do Mutirama é completamente bizarro. O Parque dos Dinossauros era um jardim que possuía algumas esculturas de dinossauros, além de um canal d'água, que infelizmente, estava seco. A Torre, similar a do Parque Marisa, foi a agradável surpresa do parque. Em 2015, quando estava inicialmente em manutenção, me aproximei dela e fiquei observando seu painel de operação aberto. Ponto para a engenharia elétrica por criar algo tão maravilhoso! Quando ela foi posta em operação, senti um frio na barriga que não perde em nada para as torres gigantes do Brasil, já que é impossível saber em que momento ela irá cair. Infelizmente, sua aparência era meio precária, com muitas luzes quebradas. Seu horário de funcionamento, das 9hs (fins de semanas e feriados) ou 10hs (Quinta e Sexta) até as 19hs, é perfeito para curtir tudo que o Mutirama oferece. Suas filas e operação são rápidas, com exceção a da Super Jet. Bastante arborizado, um dia inteiro no Mutirama é muito agradável para a família, sendo que o parque atrai também pessoas querendo fazer seus piqueniques para aproveitar a sua atmosfera. O Mutirama ainda contava com um sistema de som para música e avisos gerais. Com preços populares (o ingresso custa 8 reais a meia e 16 a inteira), o Mutirama não é pesado para o bolso de forma alguma. Alimentação e souvenires são bastante baratos. Por ser público, o Mutirama está ainda acima da media de outros parques operados por Prefeitura ao redor do mundo. Entretanto, devido as avarias constatadas após apenas 2 anos de funcionamento, é preocupante pensar sobre o futuro do Mutirama daqui a 10 anos por exemplo. É importante torcer pelo melhor. --- Resumão do Parque Mutirama: Alimentação: Fast-food e doces. Como chegar: Carro ou Uber são sempre opções, mas é possível chegar de transporte público através das linhas de ônibus espalhadas pela cidade. Dica campeã: A partir das 15h é sempre mais divertido! O parque já está um pouco mais cheinho nesse horário, dessa forma não é necessário esperar muito para encher as atrações. Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Musik Express, Super Jet e Torre de Queda Livre. Melhores meses para visitar: Todos. Preço: Gratuito
- Ita Center Park
O Ita Center Park foi meu segundo parque itinerante visitado, sendo o meu primeiro o Playcity. O parque costuma ir às cidades de Belém e Goiânia por ano, além de marcar a presença em feiras agropecuárias. Instalado próximo ao Shopping Flamboyant em Goiânia, possui estacionamento gratuito. O Ita contava com uma boa variedade de brinquedos, entre eles uma novidade sensacional: o Skip Dance, um saltamontes com assentos individuais onde os movimentos são muito superiores ao saltamontes original (igual ao existente no Mirabilandia). Além dele, o King Loop, uma espécie de Crazy Dance onde as cadeiras fazem loops de acordo com a força G imposta durante os giros, também é uma ótima aposta para atrair os que procuram muita adrenalina com brinquedos não muito convencionais. Brinquedos não convencionais fazem o Ita Center Park um parque itinerante não convencional. Seu leque de brinquedos é de dar inveja a muitos parques itinerantes por aí, possuindo ainda um Move It, um Cataclisma e um Loop Fighter (Freestyle). Além deles, os tradicionais tagadisco e Amor express, que por sinal esse último é um modelo único no Brasil. O Kataclisma do Ita Center Park difere do que pertenceu ao Playcenter. Sua base é giratória, fazendo os aventureiros que o encaram perderem completamente a sensação de onde estão. Porém, não é só ele que possui um fator surpresa. O Freestyle, apesar de parecer apenas um balanço gostoso à primeira vista, à medida que pega velocidade, faz com que em um determinado momento, suas cadeiras girem 360 graus, dando um loop, e um tranco muito forte. Para ver o Ita de cima, a Zyklon Loop e a Roda-Gigante, que por sinal é muito rápida, cumprem muito bem seu papel. A Zyklon possui um loop bastante intenso e é bem tranquila após a passagem pela inversão. Vale lembrar que o parque não oferece uma única árvore em todo seu terreno, entretanto, para fornecer sombra e descanso na hora da alimentação, o Ita possui tendas equipadas com bancos. O Ita oferecia muitas opções de alimentação para um parque itinerante. Pizzas, salgados variados, milkshakes, cachorro quente, churros, além dos tradicionais maçã-do-amor e pipoca. Os preços são justos para o que parque oferece, principalmente os 35 reais cobrados no passaporte. Além disso, os preços da alimentação são bastante baratos, entretanto fique de olho em como seu lanche é preparado e manuseado. Em relação a filas, a operação do Ita em sua maioria é bem rápida, fazendo elas ficarem com um comprimento bastante pequeno. Quando ela não existia, os brinquedos possuíam um tempo de duração maior. Entretanto, a operação do Skip Dance e do King Loop eram bastante demoradas, pois faltavam funcionários para fechar de forma ágil a quantidade de travas do brinquedo. O horário de funcionamento (15h/17h às 22h) é suficiente para se aproveitar todo o Ita, quando vazio. Quando acontece do parque ter um público maior, o horário pode ficar apertado. Para amenizar esse problema, o Ita abre duas horas mais cedo nos fins de semana. Entretanto, o ambiente do Ita deixa a desejar quando o assunto é animação. Apesar do parque ter sua própria rádio, as caixas de som não possuem volume muito alto, fazendo com que a maioria dos brinquedos fiquem apenas com os barulhos mecânicos. Porém, o Ita tem elementos bacanas, como bancos embaixo de árvores artificiais iluminadas. E infelizmente, os banheiros contavam com graves falhas de higiene. Outro ponto baixo é a conservação dos brinquedos em questão a iluminação e estado das travas. Brinquedos mais antigos como o Kataclisma e Move It possuíam travas com o emborrachamento danificado, sendo que no Kataclisma foi utilizado fita adesiva para cobrir a parte danificada. No Move It, o circuito de iluminação do brinquedo em si não funcionou durante os dois dias de visita. Além disso, um ponto bastante negativo foi o apoio de todos os brinquedos em tocos/pedaços de madeira, ao invés de concreto. Além disso, a roda-gigante possuía lâmpadas grandes apagadas, assim como o Amor Express e o King Loop. Nos brinquedos mais novos, como o Freestyle (Loop Fighter/The King), o Skip Dance e o Music Dance, tudo era bastante conservado e com tudo aceso. A atração com a pior conservação constatada foi a fun-house Benny Hill 2, que contava com várias partes quebradas. O Ita está em franca renovação, o que o faz ser um belo destaque no ramo de parques itinerantes do nosso país. Com brinquedos inéditos, além de muitíssimos divertidos, como no caso do Skip Dance e de uma adrenalina extrema, como o King Loop e o Freestyle, vale muito a pena ir aonde o Ita estiver. --- Resumão do Ita Center Park: Alimentação: Fast-food e doces. Por onde costumar estar: Estado de Goiás ou Estado de São Paulo. Dica campeã: A partir das 18h é sempre mais divertido! O parque já está um pouco mais cheinho nesse horário, dessa forma não é necessário esperar muito para encher as atrações. Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Evolution, Freestyle e Kataclisma. Melhores meses para visitar: Todos. Preço: R$ 40,00 Site oficial: https://www.facebook.com/ItaCenterParkOficial/
- Parque Marisa
Existe no mundo do turismo a crença popular de que é muito difícil conhecer São Paulo em sua totalidade devido a seu gigante leque de atrativos. Alguns deles ficam bem longe da região central, o que acaba desanimando a maioria dos exploradores da capital paulista. Porém aqueles que têm coragem para seguir em frente sempre, se deparam com pequenas joias escondidas, como o Parque Marisa. Itaquera por muitos anos não se identificava como um bairro pronto para receber turistas, tampouco esperava ver uma arena gigante de futebol da Copa do Mundo ser construída bem em frente à sua estação de metrô, terminal da Linha 3-Vermelha. Tudo mudou no bairro a partir de então, com a chegada de mais visitantes ilustres mesmo depois da Copa. Perto dali, o Marisa recebia aqueles que procuravam por uma diversão clássica, e acabava os surpreendendo de forma muito positiva, como foi comigo. “Tamanho não é documento” é um ditado que cai bem no Marisa. Apertado entre alguns viadutos, o parque é um conjunto de atrações tradicionais, recheado de muita luz colorida e maçã-do-amor. Muitos vendedores de souvenires baratos, como pelúcias de filmes da Disney, orelhinhas da Minnie que acendem e balões encantam as crianças mesmo antes de entrar no parque. E o que mais chama a atenção do lado de fora é o Kamikaze. O Kamikaze é um brinquedo espalhado por todo o Brasil, mas posso afirmar que o Marisa tem um dom de ter em seus brinquedos algo especial. Primeiro, ele já mostra o padrão de conservação excelente do parque: não se vê uma única pintura gasta, arranhão, ferrugem ou lâmpada queimada. Além disso, como seus vizinhos, está apoiado em fundações de concreto, que permite o equilíbrio perfeito. Com muitos giros por ciclo, sua operação deixa o parado em 90 graus em relação ao chão, ou seja, completamente na vertical, por alguns (muitos) segundos. Confesso que sempre tive medo de Kamikazes, especialmente pelo histórico negativo de segurança do brinquedo e nunca cheguei a ir em um até chegar no Marisa. Visto o estado excelente do brinquedo, meu medo foi quebrado e senti uma adrenalina absurda, algo que já não sentia há um tempo em uma atração de parque de diversões. E não foi só o Kamikaze que me deu uma sensação legal de adrenalina. Sua vizinha, a torre Turbo Drop, já era um modelo conhecido por mim do Parque Mutirama e do Parc Magique, porém lembra que eu disse que tudo no Marisa é especial? A Turbo Drop, além de maior, sobe em uma velocidade superior as torres dos parques mencionados acima. O mais legal das torres desse tipo, é que por conta dela girar enquanto sobe, você perde um pouco a sensação de direção, e o susto na hora de cair é mais forte que em torres grandes como a Big Tower do Beto Carrero World. Fora isso, sua trava tem uma arquitetura diferente, fazendo o airtime ser maior. Eu pensava que meu estoque de surpresas já havia acabado quando a Super Montanha-Russa jogou isso por terra. Meus amigos já haviam avisado: “você nunca foi numa Galaxy igual à essa”. E não tinha ido mesmo. O brilhante trem amarelo que me aguardava possuía apenas uma trava de colo, o que já achei estranho para uma Galaxy, visto que ela tem uma força negativa muito forte em suas colinas (o normal são os coletes sobre os ombros). Resultado: enquanto nas outras Galaxys você sente um pequeno airtime, nessa você QUICA forte no banco, tamanha velocidade do carrinho aliada à trava de colo. SENSACIONAL! Nota: “Galaxy” é o modelo da montanha-russa, sem loop, presente majoritariamente em parques itinerantes como o Millennium e o Playcity. Nossa próxima parada foi o Barco Viking, balançante como sempre. O Marisa ainda dispõe de outros brinquedos tradicionais, como o Crazy Dance (cuja música ditava o ritmo do parque), os elefantes que sobem e desce do Jumbo, trem fantasma e roda-gigante. Muitos simples brinquedos infantis lotavam o parque, junto com o trenzinho, carrossel e duas pistas de bate-bate. A alimentação do Marisa fica por conta de uma lanchonete com uma variedade imensa de salgados, e os clássicos quiosques de maçã-do-amor, algodão doce, pipoca e sorvete. Aliás, experimentei um sorvete de creme com cobertura de abacaxi tão gostoso, mas tão gostoso, que se pudesse comprava todo o quiosque. O ambiente é muito divertido, e remete imediatamente aos tempos nostálgicos dos parques de diversões de beira de estrada cheio de luzes. Entretanto, pelo seu tamanho e a quantidade de gente que se recebe, uma visita ao parque no seu horário de pico (a partir das 18h) é bastante desconfortável. Vale destacar que o atendimento para comprar ingressos é bem rápido. Apesar do Marisa ter atrações bem divertidas e com sensações maravilhosas, todas elas são muito conhecidas pela maioria das pessoas que já tiveram contato com um parque de diversão na vida. Valeria à pena investir em atrações diferentes que caibam no espaço, assim o parque teria ainda mais projeção em São Paulo. É importante ressaltar que suas filas são rápidas ou inexistentes mesmo em horário de pico! Sendo assim, é possível aproveitar o parque durante todo seu horário de funcionamento (15h às 23:30). Por ser um parque popular, os preços do Marisa são muito convidativos, visto que uma cartela com 10 ingressos (R$40) permite ir em todas as atrações e ainda repetir a favorita. Um começo de noite no Marisa é perfeito para já deixar as energias à mil objetivando uma possível futura madrugada no centro da cidade. --- Resumão do Parque Marisa: Alimentação: Fast-food e doces. Como chegar: Carro ou Uber são sempre opções, mas recomendo chegar de transporte público através da estação Corinthians-Itaquera (Linha 3-Vermelha) e de lá pegar um Uber ou o ônibus 374V-10 na plataforma C da estação. Dica campeã: A partir das 18h é sempre mais divertido! O parque já está um pouco mais cheinho nesse horário, dessa forma não é necessário esperar muito para encher as atrações. Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Crazy Dance, Kamikaze e Super Montanha-Russa. Melhores meses para visitar: Todos. Preço: R$ 40,00 (10 brinquedos) Site oficial: http://www.parquemarisa.com.br/index.asp
- Millennium Park
Não existiria motivo para ir à Playland do Shopping Aricanduva e não dar uma passada no Millennium Park, montado em regime de longa temporada. Em sua unidade no maior shopping do país, o parque itinerante contava com duas montanhas-russas e uma boa variedade de brinquedos. Além disso, estava curioso para verificar o Disko, um dos poucos desse tipo no Brasil. O Millennium é um dos itinerantes mais famosos do Brasil, sendo as regiões da Grande São Paulo e do Litoral Paulista seus principais focos. Na unidade montada no Aricanduva, parecia estar com o seu melhor arsenal de brinquedos, porém ainda inferior à parques da mesma categoria visitado por mim anteriormente, como o Ita Center Park. Bem na entrada do parque, um Carrossel sem acabamento recebe os visitantes, que ainda tem ao seu redor os jogos clássicos de sorte. Dando um rápido olhar, percebi o Millennium com alguns brinquedos e estruturas brilhantes e conservados, e outros pedindo urgente uma reforma. O ambiente não tinha muito charme, mas oferecia cobertura com bancos para descanso, com alguns quiosques de alimentação de suporte. Velhos conhecidos de quem vai aos parques de diversão no Brasil, Kamikaze e Crazy Dance marcavam presença, assim como o fortíssimo Music Express e os tradicionais Bate-Bate, Trem Fantasma e Roda-Gigante. Alguns brinquedos infantis também clássicos, como tobogã inflável, a montanha-russa Brucomela, pequenos carrosséis e cama elástica estavam disponíveis para os menores. A principal montanha-russa do parque era de um modelo sem loop, igual à do Parc Magique. Muito castigada visualmente, o brinquedo também forneceu uma péssima experiência, sendo muito brusco e violento. Não valia repetir a montanha, ao contrário do sensacional Disko. Ele é basicamente um disco gigante que gira em torno de si mesmo enquanto sobe e desce um trilho em formato de U. A melhor sensação da atração é quando está em sua velocidade máxima e alcança suas extremidades, proporcionando a ilusão de ótica de que irá sair do trilho. Há tempos procurava por algo divertido assim! Em pleno pôr-do-sol, filas era algo que o Millennium não tinha. O médio público conseguia se dispersar de forma muito boa pelos brinquedos. Seu horário de funcionamento (15h às 21h) permitia tranquilamente curtir todos as atrações (em dias de parque cheio, isso foge à regra!) e ainda depois dar uma conferida na Playland. O preço por atração custava R$ 6 e o passaporte R$ 45, bastante justos. A visita ao Millennium foi um bom (e divertido!) aquecimento antes de iniciar a noite no Parque Marisa. --- Resumão do Millennium Park: Alimentação: Fast-food e doces. Dica campeã: A partir das 18h é sempre mais divertido! O parque já está um pouco mais cheinho nesse horário, dessa forma não é necessário esperar muito para encher as atrações. Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Crazy Dance, Disko e Montanha-Russa. Melhores meses para visitar: Todos. Por onde costumar estar: Estado de São Paulo. Preço: R$ 7,00 cada atração / R$ 30,00 combos para cinco brinquedos Site oficial: http://www.millenniumpark.com.br/
- Parque Shanghai
O Brasil não é um país que pode se orgulhar de uma história ligada aos parques de diversões. Tivemos, e ainda temos, um número muito ínfimo comparados à países com territórios grandes semelhantes ao nosso, como Estados Unidos e China. Todavia, no Rio de Janeiro, um parque desde do começo do século XX ajudou a escrever o pouco que temos de história. Instalado por vários lugares desde sua inauguração, como a Quinta da Boa Vista, o Parque Shanghai fez sua última mudança para o Largo da Penha, onde funciona até hoje. Os tempos mudaram. A Zona Norte do Rio de Janeiro outrora escondida, mostrou a sua cara turisticamente à muitos visitantes da cidade maravilhosa. Guarda, inclusive, a Igreja de Nossa Senhora da Penha, conhecida nacionalmente pelas suas longas escadarias. Hoje, temos um bonde que leva até o topo, e ao lado da estação do bonde está o Parque Shanghai. Bem em frente aos dois, está uma estação do BRT, o sistema de ônibus rápido do Rio. Ao redor, dezenas de lojas de comércio popular. Esse cenário monta a situação perfeita para um turismo de massa, sendo possível levantar dinheiro suficiente para a população. Infelizmente, a falta de estratégias conjuntas entre as atrações e a Prefeitura prejudica o andamento dos estabelecimentos, que talvez seja o motivo do Parque Shanghai estar completamente parado no tempo. O esquema para entrar no Shanghai é igual ao utilizado pelos parques à beira-mar da Califórnia. Paga-se por atração ou compra-se uma pulseira que te dá o direito de ir em todas. Como era minha primeira vez no parque, optei pela pulseira. Sua entrada era um pequeno portal castigado pelo tempo. As primeiras atrações à serem vistas foram o Carrossel, muito antigo e sem suas lâmpadas, o Interprise, um brinquedo giratório em diagonal muito rápido e divertido, a Búfalo, uma montanha-russa muito pequena e uma pequena atração de arvorismo. Logo nessas atrações já era possível um clima “sem-vida” rodeando o Shanghai inteiro. O que tinha de mais vibrante era o labirinto de fila do Interprise, pintado recentemente de azul e laranja. Todo o resto parecia ter perdido a sua cor, desbotando à medida que passa. O ambiente do Shanghai é realmente precário. Estruturas com tijolos à mostra, sem climatização, pinturas amadoras (quando não desgastadas), problemas com insetos e cenários de gosto duvidoso. Felizmente, não notei precariedade em suas atrações, ou seja, ferrugens à mostra, travas em péssimas condições ou qualquer falha mecânica. Aliás, elogios à equipe de manutenção do parque por ter consertado à Búfalo em poucos minutos. Muito difícil é a situação do Trem Fantasma do Shanghai, com elementos temáticos ruins, buracos na estrutura da atração e sem nenhum susto. A graça fica na velocidade extraordinária para um brinquedo desse tipo, similar até uma montanha-russa, rendendo muitas gargalhadas. O labirinto de espelhos próximo dali sofre com problemas parecidos. É possível perceber que o Shanghai tenta amenizar a situação com atrações novas menores, como pequenas versões da Xícara Maluca e do Crazy Dance. Esses tipos de brinquedos não são adequados para um parque de diversões, e sim para um buffet de festas. O Navio Pirata é pequeno, mas alcança alturas bem legais, sendo um pouquinho intenso. Mas não tanto quanto a montanha-russa Dragão, o maior brinquedo do Shanghai. Ela tem o mesmo percurso da Bat-Hatari do Hopi Hari, e dá 3 voltas. Rápida, suas curvas são bens desconfortáveis para os quadris, assim como a Búfalo. Aliás, sua diferença para Búfalo é que ela possui uma curva circular a mais. Essa montanha-russa acabou se tornando muitíssimo especial para mim por ter sido a centésima que andei em minha vida! <3 O Shanghai possui dois bate-bate, um com uma área gigante e destinado à todas as idades, e outro exclusivo para crianças. O Shanghai consegue encantá-las, à medida que se divertem junto com seus pais em trenzinhos, no Minhocão e nos elefantes que sobem e descem, clássico brinquedo de parques de diversões inspirado no Dumbo dos parques Disney. A alimentação do Shanghai é melhor do que eu esperava. O parque oferece pizzas, batatas fritas, sanduíches e o mais delicioso churros que já comi nesse planeta. O Shanghai também oferece, maçã-do-amor e algodão doce. Várias festas de aniversário estavam sendo realizadas durante a visita, o que contribuía bastante para o público. Vale ressaltar que o Shanghai não sofria com filas no período da tarde, sendo seu horário de funcionamento (14h às 22h) mais do que suficiente para andar em todas as atrações. O Parque Shanghai apesar de seus problemas, é um velho conhecido da população local, e não demora para perceber a alegria dos visitantes nos brinquedos. A visita ao parque à noite muda o ambiente do local, invadido pelas luzes dos brinquedos e tendo suas falhas estéticas mascaradas pela escuridão. Caso a diversão esteja na sua alma, não custa muito, depois de uma visita ao Santuário da Penha, dar uma conferida no parque de diversões mais antigo do Brasil. --- Resumão do Parque Shanghai: Alimentação: Fast-food e doces. Como chegar: Carro ou Uber são as melhores opções, porém existe a possibilidade de chegar via BRT descendo na estação Penha I. Dica campeã: O Parque Shanghai fica vazio no início da manhã, porém a tarde já está lotado de famílias e crianças! Vá depois do almoço! Não saia muito tarde do parque (mais de 20h) por questões de segurança. Filas: tranquilas (-30min). Melhores atrações: Bate-Bate, Dragão e Trem Fantasma Melhores meses para visitar: Todos Preço: R$ 30,00 Site oficial: https://www.facebook.com/parqueshanghaioficial












