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- PlayKid
No pique de conhecer alguns parques no Rio de Janeiro, como o Parc Magique, e Parque Shanghai, parei em Duque de Caxias para uma rápida conferida em uma das unidades móveis da rede itinerante Play Kid. O Play Kid se instalou no estacionamento do Caxias Shopping, à beira da rodovia Washington Luís. O espaço era pequeno, mas não deixava o parque menos divertido. Para curtir as atrações, podia-se comprar o ingresso individual de R$ 5, o conjunto de 5 atrações (à escolha do visitante) por R$ 20 ou o passaporte por R$35. Clássicas atrações estavam presentes como os radicais Kamikase e Amor Express, ambos com efeitos de luzes muito bons, que se repetia nos outros brinquedos. A única montanha-russa montada era uma Brucomela, que acabou se revelando a melhor que já andei até hoje. Muito suave nas curvas, que normalmente são o terror desse tipo de modelo. Fica um ponto negativo para o operador da montanha-russa, que disse que a trava era desnecessária e que podia ir sem. Ato irresponsável que poderia levar à um acidente. Fiquei surpreso ao ver um Swing Dance, muito bem conservado. Aliás, todos os brinquedos do PlayKid estavam com suas pinturas em dia e não vi nenhum com ferrugem. Nauseante desde sempre, possuía a maior fila do parque. Para confundir ainda mais sua mente (deixando tudo mais divertido!), a fun-house Play Kid Show tinha truques de espelhos, luzes e chão que se move. Inclusive, apesar de estar bem cheio, o PlayKid lidou muito bem com as filas, sendo pequenas ou inexistentes. Dava para curtir dentro do horário de funcionamento (16h às 22:30h) todos os brinquedos como o Navio Pirata e o Surf, que atraíam bastante gente. Aliás, vale ressaltar que senti falta de um brinquedo-estrela que não seja comum à maior parte dos itinerantes brasileiros. Para fechar o quadro de atrações, tinha Bate-Bate, Tele-Combate e pequenos carrosséis infantis. A comida do Play Kid se resumia a pipoca, algodão-doce e maçã-do-amor principalmente. Poucas eram as barraquinhas com cachorro-quente e sanduíche. Existem outras unidades do Play Kid, que costumam rodar as cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro e Região dos Lagos, também no mesmo estado. --- Resumão do Play Kid: Alimentação: Fast-food e doces. Dica campeã: A partir das 18h é sempre mais divertido! O parque já está um pouco mais cheinho nesse horário, dessa forma não é necessário esperar muito para encher as atrações. Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Crazy Dance, Kamikaze e Montanha-Russa. Melhores meses para visitar: Todos. Por onde costumar estar: Estado do Rio de Janeiro. Preço: 1 ingresso é R$ 5,00 / 5 ingressos por 20,00 Site oficial: https://www.facebook.com/PlayKidDiversoes
- Parc Magique
No mundo dos parques temáticos, existem alguns que podem ser uma verdadeira joia rara escondida. Parques assim não possuem um apelo turístico muito forte e não estão localizados em grandes centros urbanos, fazendo a sua descoberta uma boa experiência. Tematizado de acordo com um tema que não faz parte da história do Brasil, a Idade Média, o Parc Magique se enquadra em tudo que foi dito acima. Localizado na cidade de Teresópolis (RJ), o Magique já inova por ser um empreendimento único no Brasil, afinal o parque foi construído e pertence ao hotel cinco estrelas Le Canton. Enquanto o hotel traz uma linda arquitetura suíça envolta pelos morros da Serra do Mar, o Magique aposta no lúdico dos castelos, símbolos da Idade Média. É importante deixar claro que não é preciso estar hospedado no Le Canton para visitar o Magique. Apesar disso, algo muito curioso sobre a minha visita foi o fato do parque estar completamente vazio, em plena sexta-feira. Isso fez com que eu e meus dois amigos tivéssemos o Magique somente para nós durante 1h30min. Chegamos por volta das 16h ao local, e enquanto esperávamos o Magique terminar de abrir, fomos dar uma olhada na pista de ski do hotel (também vazia). Seu exterior é belíssimo, possuindo a mesma arquitetura do parque. A pista em si tem um tamanho razoável, e tem uma tematização bem legal fazendo uma lembrança às estações de ski europeias. A ideia do Le Canton foi passar para o visitante que o Magique está protegido por muros de castelo, assim como foi com os feudos na Idade Média. Ao passar pelo portão principal, entra-se em um vão até as roletas de entrada, como num antigo castelo medieval. Nela, é dado um cartão com créditos para poder usar nos jogos eletrônicos e nas máquinas de brindes. Além dos muros, o Magique inteiro é protegido da chuva graças a três lonas gigantes postas por cima dos brinquedos (com exceção da Roda-Gigante). Durante a visita, tanto a Roda como o Cinema 5D estavam fechados para manutenção. A tematização do Magique impressiona, e arrisco dizer que é uma das mais bem feitas do Brasil, junto com o Hopi Hari. O Magique te põe rapidamente no clima da Idade Média, com ornamentos nos brinquedos, lampiões, arquitetura típica e adornos. Os brinquedos infantis logo na entrada são uma graça! Gostaria de ter visto algumas crianças para perceber sua reação mediante à aquele ambiente lindo. Não é só pela sua tematização que o Magique pode ser considerada uma joia rara perdida. Para quem já está acostumado a ir em parques de diversões, o trem-fantasma provavelmente já deve ter se tornado algo completamente sem graça. Porém, um alerta: o Trem Fantasma do Magique vai te fazer mudar de ideia sem dúvida alguma. Uma assustadora gárgula convida à entrada para entrar em um pequeno trem que te levará por cenários completamente escuros, em que prestar a maior atenção possível não te livrará de ser surpreendido. Me chamou à atenção o trabalho do Magique de ter construído uma pequena cabana ao melhor estilo medieval somente para abrigar um pula-pula e uma piscina de bolinhas. Fica mais do que registrado o cuidado que o Magique tem em cuidar do ambiente. Cuidado esse refletido na praça de alimentação, que mais parecia uma taverna. Com muitas mesas disponíveis, o Magique vende lanches e bebidas à preços elevados. Vale ressaltar que o ingresso também é demasiadamente inflacionado (para o que o parque oferece) assim como os souvenires. Outros brinquedos incluíam o Pêndulo, que apesar do tamanho pequeno, pode te dar um terrível enjoo e o clássico Bate-Bate. Aliás, o bate-bate do Magique é bom pelo fato dos carros correrem em um chão magnético, dando mais liberdade para a direção. Todavia, peca pelo seu tamanho. O horário de funcionamento é mais do que o suficiente para curtir todas as atrações, mesmo não estando completamente vazio com minha visita, eu suponho. Obviamente, o parque não tinha filas. Entretanto, acredito que pelo alto preço e difícil localização, o Parc Magique sofra com a falta de público, principalmente o local. Caso queira ter uma diversão diferente durante a estadia em Teresópolis, o Magique pode ser uma boa opção, porém não recomendo que pague caso tenha alguma atração fechada. --- Resumão do Parc Magique: Alimentação: Fast-food e doces. Como chegar: O Parc Magique fica anexado ao complexo de hotéis Le Canton em Teresópolis. A melhor maneira de se chegar em Teresópolis é de carro ou pegando um ônibus na rodoviária do Rio de Janeiro. A partir da rodoviária, é melhor usar um táxi ou aplicativo de transporte. Dica campeã: Não deixe de ir com criança! O Parc Magique foi construído quase que exclusivamente para elas! Filas: tranquilas (-30 min). Melhores atrações: Bate-Bate, Simulador e Trem Fantasma. Melhores meses para visitar: Todos. Preço: Terças e Quintas – 15h às 18h Sábados – 16h às 21h Domingos e Feriados – 11h às 17h VALORES POR PESSOA – Crianças de 0 a 04 anos e idosos a partir de 60 anos, não pagam! – Crianças de 05 a 12: R$ 50,00 – De 13 a 59 anos: R$ 60,00 – Moradores da Região Serrana do Rio de Janeiro: R$ 50,00 Site oficial: http://lecanton.com.br/diversao/parc-magique/
- O Mundo da Xuxa
Meu primeiro parque de diversões foi o Parque da Mônica no Rio de Janeiro, e apesar de ser criança, me lembro exatamente de como era o parque (por ir inúmeras vezes): colorido, altamente tematizado, e não parecia que você estava dentro de um shopping. Era como se eu estivesse entrando numa caverna de diversão, onde tudo é lúdico, mágico e convidativo. Me dirigi ao Mundo da Xuxa esperando encontrar o mesmo clima, principalmente pela arte apresentada no mapa. Infelizmente, não foi o que eu encontrei. Logo que cheguei ao shopping, tive um choque inicial com a entrada. Era escura, sem nenhuma iluminação colorida poderosa que iluminasse os livros, para dar aquele clima de mundo de sonhos e fantasias. Era tudo apagado. Em plena sexta-feira de manhã, não existia ninguém na bilheteria do O Mundo da Xuxa. A maioria do público vinha de um meio exatamente como o que eu havia visto no Hopi Hari na semana anterior: excursão de escola. Após entrar no mundo de Xuxa, o choque foi ainda maior: um teto preto e paredes azuis sem cores, sem vida. A iluminação do parque em sua maioria era branca e amarela, dando um ar "frio" ao O Mundo da Xuxa. Algumas pilastras de sustentação eram encobertas por livros, mas a maioria não era, dando um ar de "incompleto". Inclusive, na montanha-russa, tinha postes pretos imensos no meio da atração, fazendo um contraste enorme com o brinquedo, laranja. Algumas nuvenzinhas estavam penduradas no teto, porém muitas já estão sujas e outras nem acendem. Outro ponto tenso foram alguns brinquedos que já demonstram sua idade, como o Balanço Teddy, o Keka Móvel e o Simulador X (modelo semelhante ao Simulákron do Hopi Hari, porém qualidade de imagem inferior). Fora isso, o local possuía espaço para novos brinquedos e para substituir os atuais por novos (e isso é necessário!). Alguns pontos do O Mundo da Xuxa são só chão, além de brinquedos repetidos, como o trenzinho. O parque simplesmente não investiu em brinquedos novos. Um ponto chave para mim que eu realmente não entendi o porque de ser assim era o horário de funcionamento. Fechar 16:30/19:00 quando o horário de pico de um shopping é justamente a partir desses horários, soa meio confuso. Além disso, o ingresso de 93 reais para um adulto que possui restrições para brincar, era muito caro. Seus operadores não possuíam uma flexibilidade para lidar com crianças. Fechados e sem animar o recinto, acabaram passando a imagem de que odiavam seu trabalho. Algumas tematizações eram extraordinárias, como o Bosque dos Duendes e os quiosques de alimentação. Quem já jogou o clássico jogo Rollercoaster Tycoon, se sentiu exatamente como no jogo. O Carrossel e a Fábrica de Chocolate também merecem destaque. As crianças se divertiam bastante nos brinquedos, fazendo os pais tirarem muitas fotos. A correria da criançada dentro do O Mundo da Xuxa era linda de se ver. A infraestrutura de alimentação e serviços é muito boa, com os visitantes não tendo problemas para pegar seus lanches, e o McDonald's fazia muito bem seu trabalho na cozinha. Entretanto, os preços eram bastantes inflados. O parque dispunha de chocolates, sorvetes, e os tradicionais lanches da rede. A montanha-russa era sensacional, mas não algo forte como os freios da Tigor Mountain do Beto Carrero World. Ela era suave, e as gargalhadas são garantidas. O percurso, inteligente, fazia algumas crianças fecharem os olhos. Destaque para a foto na atração. As filas em dias de parque vazio eram tranquilas e relativamente rápidas, com destaque especial para a montanha-russa. Entretanto, se o O Mundo da Xuxa estivesse lotado de crianças como num fim de semana, podia acontecer pequenos problemas em alguns brinquedos de baixa capacidade como o Cabum, Keka Móvel e Balanço Teddy. O ponto alto da minha visita foi o Teatro Especial de Natal com os Ratinhos. Eles resgatam o espírito antigo da Xuxa, da época de "Lua de Cristal". Emociona. Senti falta dessas músicas antigas durante a visita ao O Mundo da Xuxa, que durou 2 horas. No geral, o O Mundo da Xuxa valeu a pena a visita, principalmente para uma criança, que tinha um dia completo de diversões e sorrisos, mas o clima lúdico fez falta.



